A influência do homem na redução da biodiversidade
Com a expansão do agronegócio é comum vermos extensas áreas de monoculturas como a de eucalipto, pinus, soja, cana-de-açúcar e entre outras. Essa prática traz implicações para os ambientes naturais, pois a remoção de floresta nativa acarreta na perda e fragmentação de habitats, extinção de diversas espécies e consequentemente na redução da biodiversidade.
Um ambiente de floresta nativa proporciona aos organismos uma ampla quantidade de recursos, sejam eles alimentos, parceiros para reprodução ou até mesmo espaço necessário para a sua sobrevivência, além de condições favoráveis para o seu desenvolvimento. A retirada desta vegetação leva à escassez de recursos e possíveis alterações na temperatura e umidade, que acabam prejudicando diversos seres vivos, principalmente aqueles com necessidades específicas. Sem dúvida, espécies com distribuição restrita a uma determinada região (endêmicas) possuem maiores chances de serem extintas, como por exemplo o Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) que segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (2016) está ameaçado de extinção devido a perda de habitat.
Um ambiente de floresta nativa proporciona aos organismos uma ampla quantidade de recursos, sejam eles alimentos, parceiros para reprodução ou até mesmo espaço necessário para a sua sobrevivência, além de condições favoráveis para o seu desenvolvimento. A retirada desta vegetação leva à escassez de recursos e possíveis alterações na temperatura e umidade, que acabam prejudicando diversos seres vivos, principalmente aqueles com necessidades específicas. Sem dúvida, espécies com distribuição restrita a uma determinada região (endêmicas) possuem maiores chances de serem extintas, como por exemplo o Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) que segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (2016) está ameaçado de extinção devido a perda de habitat.
Chrysocyon brachyurus. Fonte: Martin Harvey / WWF |
Ambiente natural fragmentado. Fonte: Nature.
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Não só a perda de habitat, mas também a sua fragmentação leva ao desaparecimento de variadas formas de vida, entre elas animais e plantas, os quais ficam isolados porque as desconexões de habitats resultam em barreiras naturais, dificultando a dispersão dos organismos, interrompendo assim o seu fluxo gênico, um processo extremamente importante para a geração de variabilidade genética entre populações de determinada espécie.
Áreas destinadas à monocultura. Fonte: Fernando Stankuns.
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É evidente que as extensas áreas com monoculturas e a extração massiva de recursos naturais desencadeiam a diminuição da biodiversidade, a qual não deve ser reduzida apenas à valores econômicos, pois ela também possui importância ecológica, cultural, estética, evolutiva , especialmente para a perpetuação da espécie humana no planeta terra.
Região de floresta nativa. Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2016.
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Bibliografia
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Sumário Executivo: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Brasília, 2016. 76 p. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-diversas/dcom_sumario_executivo_livro_vermelho_ed_2016.pdf>.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, I. B. Entendendo a evolução. Fluxo gênico. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/IIIC4Geneflow.shtml>.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, I. B. Entendendo a evolução. Fluxo gênico. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/IIIC4Geneflow.shtml>.
WWF-BRASIL. Guará: o grande lobo do cerrado. Disponível em: <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/dezembro_lobo_guara.cfm>.
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